(21) Menciona-lhes o irmão de Ad (Hud), que admoestou o seu povo nas dunas, embora já tivesse havido admoestadoresantes e depois dele (que lhes disseram): Nada adoreis além de Deus, porque temo por vós o castigo do dia aziago.
(22) Disseram-lhe: Vieste, acaso, para desviar-nos das nossas divindades? Se és um dos verazes, envia-nos a calamidadecom que nos ameaças!
(23) Respondeu-lhes: O conhecimento (disso) só está nas mãos de Deus! Eu vos proclamo a missão que me tem sidoencomendada; porém, vejo que sois um povo insipiente!
(24) Mas quando viram aquilo (o castigo), como nuvens, avançando sobre os seus vales, disseram: Esta é uma nuvem dechuva! Retrucou-lhes: Qual! É a (calamidade) que desejastes fosse apressada; um vento que encerra um doloroso castigo!
(25) Arrasará tudo, segundo os desígnios do seu Senhor! E, ao amanhecer, nada se via, além (das ruínas) dos seus lares. Assim castigamos os pecadores!
(26) Em verdade, estabelecemo-los naquilo que não vos estabelecemos (ó coraixitas). E os dotamos de audição, de visão ede intelecto; porém, de nada lhes valeram os seus ouvidos, as suas vistas e as suas mentes, porque negaram os versículos deDeus e os envolveu aquilo de que escarneciam.
(27) (Ó maquenses) Destruímos as cidades que vos rodeavam, e lhes diversificamos os sinais, para que se convertessem.
(28) Por que, então, não os socorreram as divindades que haviam adotado, além de Deus, para aproximá-los d'Ele? Qual! Eles se extraviaram, mas tamanha foi a sua falsidade e a sua invenção.