(114) Jesus, filho de Maria, disse: Ó Deus, Senhor nosso, envia-nos do céu uma mesa servida! Que seja um banquete para oprimeiro e último de nós, constituindo-se num sinal Teu; agracia-nos, porque Tu és o melhor dos agraciadores.
(115) E disse Deus: Fá-la-ei descer; porém, quem de vós, depois disso, continuar descrendo, saiba que o castigarei tãoseveramente como jamais castiguei ninguém da humanidade.
(116) E recordar-te de quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e aminha mãe por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que pordireito não me corresponde. Se tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo queignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do incognoscível.
(117) Não lhes disse, senão o que me ordenaste: Adorai a Deus, meu Senhor e vosso! E enquanto permaneci entre eles, fuitestemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu Único observador, porque ésTestemunha de tudo.
(118) Se Tu os castigas é porque são Teus servos; e se os perdoas, é porque Tu és o Poderoso, o Prudentíssimo.
(119) Deus dirá: Este é o dia em que a lealdade dos verazes ser-lhes-á profícua. Terão jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente. Deus se comprazerá com eles e eles se comprazerão n'Ele. Tal será o magnífico benefício!
(120) A Deus pertence o reino dos céus e da terra, bem como tudo quando encerra, porque é Onipotente.